Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2009

1º de Dezembro

Dia Mundial de Luta contra a AIDS Artistas, em geral, são imortais. Suas obras permanecem para sempre, tão fortes e vivas como quando foram criadas. E a morte do autor, por vezes, valoriza ainda mais sua obra. A música tem essa característica, de sobreviver ao seu criador. A AIDS vitimou grandes nomes da música, que sucumbiram precocemente, no auge do sucesso. Vítimas da AIDS na Música Cazuza morreu em 1990, no dia 7 de julho, aos 32 anos. Descobriu que era portador do vírus em 1987, quando foi aos EUA para iniciar um tratamento com AZT, que não surtiu efeito. Foi corajoso ao expor seus momentos finais. Assumiu publicamente estar com AIDS numa entrevista para a revista Veja. “... o cantor... faz questão de morrer em público...”, dizia a matéria, classificada por muitos como sensacionalista. Freddie Mercury só declarou publicamente que havia contraído o vírus da AIDS horas antes de sua morte, em 24 de novembro de 1991. Disse ter mantido a informação em sigilo p

Histórias e curiosidades

. Muitas histórias são contadas sobre inspirações para músicas, algumas verdadeiras, outras lendas... Fiquei conhecendo uma delas só agora, através do caderno Ilustrada da Folha de SP, que falava sobre o lançamento do álbum “All in One”, de Bebel Gilberto. E aproveito para lembrar o Profeta Gentileza, o avô de Zé Ramalho, a "Maria" de Djavan... “Acabou chorare” Nunca me perguntei de onde vinha esse nome. Marcus Preto escreveu: “... foi composta por Moraes Moreira e Luís Galvão a partir de uma frase de Bebel Gilberto. Ainda bem pequena, ela a disse quando seus pais, João Gilberto e Miúcha, a acudiam de um tombo. A menina costumava misturar português e espanhol, graças a uma temporada vivida no México. Quando viu os mais velhos em volta, aflitos para saber se ela tinha se machucado, Isabelzinha limpou as lágrimas: "Acabou chorare, papai". O episódio foi relatado aos amigos baianos e nascia ali um clássico da MPB.” “Gentileza” A história desta é mais

O sol é para todos?

. Há muita gente na batalha por um lugar ao sol na música. Gente muito boa, outras nem tanto... O fato é que não basta apenas talento para se dar bem. Vamos tomar como exemplo Maria Gadu , uma das revelações atuais na música brasileira. Ela já tinha uma história musical, mas foi com um convite para a minissérie Maysa que ganhou visibilidade. A partir daí, medalhões derramaram elogios à menina de 22 anos, que agora desponta no mercado. Ok, ela foi apresentada para Jayme Monjardim porque era amiga da esposa e do cunhado do diretor de Maysa , mas não há como negar que a garota merece todos os elogios que vem recebendo. Pois é, há músicos que passam a vida tentando se firmar e num certo momento, por um golpe de sorte, acontecem. Outros estão nos lugares certos e conhecem as pessoas certas. Existem ainda aqueles que nunca tornaram-se conhecidos do grande público, mas sobrevivem da música. São vários vivendo dessa maneira. O principal é que nunca deixam de ac

Concerto

Fui ao “Concerto” de Zeca Baleiro no Teatro FECAP, um projeto interessante, novo, que presenteou os fãs do maranhense. Na verdade não é qualquer um que pode se dar ao luxo de fazer um “experimento” deste com casa cheia todos os dias e temporada estendida. Abaixo, a proposta do show redigida pelo próprio Zeca (click nela para ampliar). E foi isso. Minutos prazerosos para público e artista com momentos de descontração, como a brincadeira que premiou uma pessoa da plateia com uma taça de vinho servida pelo próprio cantor e com direito a brinde. A cada dia torno-me mais fã, por sua música, por suas sacadas de humor (humor ácido, alguns podem dizer), por suas posturas e por seu grande talento. É um cara admirável em todos os sentidos (pelo menos até onde é possível conhecê-lo...). Felizmente, apesar da safra baixa de artistas de qualidade na música atualmente, temos um nome como o dele se consolidando com mérito.   Aproveito pra deixar aqui

Songwriting

O processo de uma música O letrista pensa num tema. A melodia a transforma em outra coisa. A voz a interpreta de uma forma particular. E o ouvinte vê na música a sua história, outra história... Nos apossamos da música, viajamos com ela, fazemos dela o nosso momento. E originalmente ela queria dizer... outra coisa. E o que importa? Enjoy it! .

Certas canções que ouço...

... cabem tão dentro de mim. Que perguntar carece: “como não fui eu que fiz?” Como canta Milton Nascimento, algumas músicas dizem exatamente o que sentimos e poderiam ter sido escritas por nós, se tivéssemos talento pra isso. :P Na maioria das vezes nos identificamos com as histórias de amor, paixão, sonhos, desilusões... Mas nem sempre um flerte, um envolvimento, termina numa grande paixão ou num grande amor. Às vezes a química não acontece e o fato não rende inspiração nem pra uma música. Será mesmo? Mero engano. Exatamente aí entra o talento dos letristas. Como na composição de Itamar Assumpção e Christiaan Oyens, “Vi, não vivi”: “Vi, não vivi. Não senti onda por ti Não senti nem o menor apetite. Não senti tremelique...” Na verdade, há música para todas as “ocasiões”. Quer mandar um recado pra alguém através delas? Sempre é possível! “Eu só quero que você saiba que eu estou pensando em você...” “Meu coração pulou. Você chegou, me deixou assim, com os pés