Antes mesmo de começar a ler a autobiografia de Rita Lee, não tinha dúvida de que gostaria. Embora curtir o artista, suas músicas, não signifique que sua história necessariamente agrade. Não gostei, por exemplo, da biografia de Lobão. Na verdade, nem consegui chegar ao final da leitura, talvez nem à metade. Achei a pessoa menos interessante que sua obra. Mas, voltando à Rita, vemos que sua vida é rica de história. E o fato de todos nós sermos, em parte, contemporâneos, torna tudo mais interessante. Sabemos do que ela está falando, a quem se refere, lembramos de algumas passagens. E que narrativa agradável! Autobiografias são tidas como “chapa-branca”, mas ela não esconde muitos detalhes, esclarece outros, e não decepciona. Acho sempre tão chato terminar um livro... E com este não foi diferente. O final foi como uma despedida. Uma triste despedida... Talvez pelo modo como ela o finalizou em Divagando . Fiquei ai
Este é meu espaço para falar de música de maneira despretensiosa, além de outros temas também inseridos no universo musical. Enjoy it! Luciana de Melo (jornalista, locutora e viajante... em todos os sentidos)