... cabem tão dentro de mim. Que perguntar carece: “como não fui eu que fiz?”
Como canta Milton Nascimento, algumas músicas dizem exatamente o que sentimos e poderiam ter sido escritas por nós, se tivéssemos talento pra isso. :P
Na maioria das vezes nos identificamos com as histórias de amor, paixão, sonhos, desilusões... Mas nem sempre um flerte, um envolvimento, termina numa grande paixão ou num grande amor. Às vezes a química não acontece e o fato não rende inspiração nem pra uma música.
Será mesmo?
Mero engano. Exatamente aí entra o talento dos letristas.
Como na composição de Itamar Assumpção e Christiaan Oyens, “Vi, não vivi”:
“Vi, não vivi.
Não senti onda por ti
Não senti
nem o menor apetite.
Não senti tremelique...”
Na verdade, há música para todas as “ocasiões”.
Quer mandar um recado pra alguém através delas?
Sempre é possível!
“Eu só quero que você saiba
que eu estou pensando em você...”
“Meu coração pulou.
Você chegou, me deixou assim,
com os pés fora do chão...”
“É só pensar em você
que muda o dia.
Minha alegria dá pra ver,
não dá pra esconder...”
“Um amor assim delicado,
você pega e despreza.
Não devia ter despertado.
Ajoelha e não reza...”
Ou ainda:
“É só isso. Não tem mais jeito.
Acabou. Boa sorte...”
O bom é ter a música em nossas vidas e deixar que ela nos alegre ou emocione.
Como disse Confúcio:
“A música gera um tipo de prazer sem o qual a natureza humana não pode passar.”
Como não fui eu que escrevi um post desse? Hehehe
ResponderExcluirIdentificação total com minha pessoa... as músicas sempre falam.comigo e de mim.
Parabéns, Luciana!!!
Obrigada, Thiele.
ResponderExcluirEste é o grande segredo da música.
E o interessante é que os compositores dizem que algumas letras são "sopradas" pra eles. Falo sobre isso aqui no blog também, em "O Universo compõe". E deve compor pensando em todos nós. ;)